14 outubro 2008

Eu e Mister

Quando encontrei o Mister, era uma quinta feira, o tempo estava nublado.
Foram minutos produtivos demais para terminarem.
Mas acabaram, e o mais triste o Mister não deu chance para outros minutos, ou pior, não deu chance para que eu mostrasse a ele o que eu havia feito com aquele papo.

Enfim.
Vale compartilhar com vocês um trecho de nossa conversa.

"_Então Mister, como eu posso resolver essas pendências? É muito complicado esse sentimento.
_Olha, eu acho que vc deveria analisar a situação de fora, pensar realmente se caso vc não fosse vc como lidaria com a situação. Será que vc gostaria? Se sentiria bem?
_Poxa...isso é complicado Mister.
_Realmente, mas quando vc consegue as possibilidades de saber que caminhos a tomar são enormes. Nesse momento de total desprendimento vc pode analisar suas atitudes e saber lidar com as da outra pessoa.

Nesse momento Mister olha para a rua. Talvez esperasse que eu falasse alguma coisa.

_Sei como é, também tive a sua idade. Mas com o tempo vc se acostuma.
_Mas quando eu vou saber que chegou a hora e a pessoa certa?
_Você saberá. A gente simplesmente sabe."

E dominado por tal certeza, mas sem o tal desprendimento para ver de fora, me lancei à sorte.
Claro que sem essa análise fica mais complicado. Mas o Mister me disse com tanta certeza que sei que ele estava certo. E mesmo agora sem saber ainda como é a tal visão sua e alheia ao mesmo tempo, me pergunto:

Quando meus dados viciados vão dar o mesmo número novamente?

Salutatio!

Um comentário:

Camila Caringe disse...

"A gente simplesmente sabe."
Por isso que eu digo: não saber é um jeito de saber o que não é pra ser. Pq se fosse, a gente saberia...